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## Tour
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tour.description = DRCN . Mosteiro de São Martinho de Tibães 360
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HTMLText_120D518D_1F7A_C1F2_41AB_693C4A68E104.html = Ponto de encontro e de partida
Ponto de encontro do corredor da hospedaria monástica com o corredor da livraria e com a sala do taco.
Um local apropriado para tomar consciência da escala do monumento e partir à descoberta de outros espaços de interesse: biblioteca; botica; barbearia; secretas; sala do taco; sala do capítulo; e cerca.
Sala do Capítulo
Construída em 1700, foi reedificada no triénio de 1783/1786. Aqui, de três em três anos, era eleito o Abade Geral, assim como todos os abades dos mosteiros beneditinos. Os painéis de azulejo sobre a vida de José do Egito, o retábulo desenhado por Frei José Vilaça e os retratos de abades, reis e papas preenchem a decoração da sala.
Cerca do mosteiro
Situada na encosta norte do monte de São Gens, possui uma área aproximada de 40ha. Acolhe os edifícios conventuais, mata, campos, pomares, hortas, moinhos, escadório, fontes, chafarizes, tanques e lago.
Mais do que um local de produção agrícola, os monges fizeram da cerca um lugar de meditação, lazer e experimentação.
Galeria dos Gerais (à esquerda)
Construída a partir de 1686 e 1689. Aqui se situavam as celas dos padres companheiro, secretário, gastador e dos ex-gerais.
Hospedaria Monástica (à direita)
Executada em finais do séc. XVII, possuía 16 celas para os hóspedes. A rouparia, a barbearia, a botica e as secretas completavam o espaço.
Mosteiro de São Martinho de Tibães
Fundado no século XI, tornou-se em 1567 a Casa-mãe da Congregação Beneditina dos Reinos de Portugal. Foi ampliado ao longo dos séculos XVII e XVIII. Extinto em 1834, entra progressivamente em ruína. Em 1986 foi adquirido pelo Estado Português, iniciando-se a sua recuperação e dinamização cultural.
Claustro do Cemitério
A estrutura atual data de 1727. Possui lanços de arcaria toscana, teto em caixotões de madeira, chafariz e canteiros de granito. O lajeado de pedra integra os túmulos dos monges, sendo construído em 1770, ano em que se colocaram também os painéis de azulejo, de decoração rococó, representando cenas da vida de São Bento.
Pátio do Galo
A construção atual resulta da remodelação sofrida em 1727. Apresenta um nicho com uma imagem de São Pedro, em terracota. O galo existente na fonte, em relevo, alude à profecia de Cristo pela qual Pedro O negaria três vezes seguidas antes do galo cantar. As escadas, construídas entre 1801/1804, abrem caminho para a visita à cerca.
Fonte de São Bento
Construída em 1728, no estilo barroco, a fonte está enquadrada por um pátio com assentos de pedra lavrada e um tanque com viveiro de peixes. Possui um nicho com uma imagem de São Bento, reinterpretada através da visão contemporânea do escultor Alberto Vieira.
A partir daqui pode visitar o escadório, a capela de São Bento e o lago.
Cozinha
Construída no início do século XVII, foi várias vezes alterada, a última das quais, entre 1813/1816. Aqui eram preparadas as refeições para a comunidade monástica.
Na decoração do espaço destacam-se as pias de pedra, a grande chaminé e a mesa de granito. Fazem ainda parte do conjunto os armários embutidos, os fogões de pedra e os fornos.
Coro Alto
Situado no interior da igreja, era o local onde toda a comunidade se reunia ao longo do dia para a celebração dos ofícios divinos.
À talha maneirista do cadeiral, onde se destacam «as misericórdias», junta-se a estante giratória, assim como as pinturas alusivas à vida de São Bento, o oratório rococó e a sanefa de cariz neoclássico.
Igreja
Construída entre 1628 e 1661, apresenta planta de cruz latina. O programa decorativo seguiu a gramática maneirista, ainda visível no retábulo da capela de Santa Gertrudes, mas o barroco (nacional e joanino), o rococó e o neoclássico acabariam por triunfar, ocupando o espaço com retábulos, púlpitos e sanefas…
Nome da Imagem
Texto aqui com o mesmo número de caracteres que estão aqui descritos de forma a manter a coerência da comunicação entre todos os locais a apresentar. O texto deverá ser fornecido por mail, documento word ou txt.
Sacristia
Construída entre 1680/1683, apresenta teto de caixotões em granito pintado e pavimento de pedra. O mobiliário e as 12 esculturas em terracota são do séc. XVII. As pinturas dos evangelistas, o retábulo, os caixilhos e as sanefas, datam da segunda metade do século XVIII.
Secretas
Construídas em finais do séc. XVII. Serviam a hospedaria. Apresentam quatro compartimentos individuais, fechados por meias portas. Os seus buracos alteados, as retretes, despejavam diretamente para uma nitreira, situada no piso inferior, compartimento este que cheio de mato produzia o estrume que servia de adubo orgânico das terras.
Interior da igreja, visto a partir do retábulo da capela-mor (acesso restrito)
O retábulo da capela-mor foi desenhado por André Soares e entalhado, entre 1757/1760, por José Álvares de Araújo e Frei José Vilaça. O volume, os elementos decorativos naturalistas, a assimetria e o douramento total, tornam-no numa obra-prima do estilo rococó.
AVISO x
Nesta visita virtual convidamo-lo a percorrer alguns espaços, mas lembramos que há muito mais para descobrir no local.
Traseiras do retábulo da capela-mor (acesso restrito)
A riqueza das formas e o brilho do ouro presentes na frente do retábulo da capela-mor ofuscam um misterioso emaranhado de tábuas, barrotes e troncos de madeira que lhe servem de suporte. A aparente desorganização visual torna-se curiosamente o segredo para a solidez estrutural do retábulo.